As flores brotam,
E com elas vêm seus ramos.
Eles se espalham, se embaralham;
Outras vezes se atrapalham.
Ou então se divergem.
Pode ser que se reencontrem,
Mas só bem lá na frente;
Onde haverá novas sementes
De novas flores,
Novos amores, odores, sabores.
Elas mais uma vez brotam,
E aquelas primeiras flores já não existem mais.
Apenas deixaram o legado, o ramo, a linha.
Da nova criatura que se aninha,
Na ponta do ramo que veio lá de trás.