quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O SACO DO PAPAI NOEL ESTOUROU!



Xi! Disseram que o saco do  Papai Noel estourou!
Saiu tudo! Os brinquedos espalharam-se pelo gelo do Pólo Norte! Papai Noel desesperado, junto com as renas e os duendes, começou a catar todo o trabalho de um ano inteiro.
Eram tantos os presentes que Papai Noel não tinha tempo suficiente para recolher e entregar a todas as crianças do planeta.

Todo ano é assim, muitas crianças ficam sem seus presentes porque Papai Noel insiste em usar um saco só e fazer a distribuição ele mesmo. Ele é um só e, por mais que tenha boa vontade, diz um antigo ditado que de boa vontade alguns lugares mal-frequentados estão cheios.

As crianças não entendem a falha no sistema e acabam, à medida que vão crescendo, deixando de acreditar no velhinho teimoso. Ele passa, mas não tem tempo para visitas afáveis; está idoso e não tem a mesma agilidade para catar os brinquedos perdidos. Seu saco, após estourar com a sobrecarga que aumenta com tanta gente que nasce cada vez mais, não comporta a demanda. Vai estourar sempre!

Será que mudar o tecido adiantaria para ele não mais arrebentar e tantas crianças não ficarem sem  presentes? Será que ele precisa se aposentar? Ou seus ajudantes precisam ser demitidos?

Já sei!  vamos fazer uma campanha, criar um 0800 e arrecadar fundos para dar novos sacos para o Papai Noel e contratar mais ajudantes para ele! Acredito que ele vai gostar do presente de natal.

Será que assim os presentes vão deixar de serem esquecidos?
De boa vontade lugares mal-frequentados estão cheios.

domingo, 2 de dezembro de 2012

NOITE AMADA

Hoje não acordei inspirada.
Não quero fazer nada.
Ficar quietinha deitada,
aninhada.
Me refazendo de uma bela noitada.
Atordoada.

É... estamos numa inconsequente pensada.
Dolorosamente
Inventada.

Quão realmente bela
Foi-me
Esta noite imaginada?

sábado, 1 de dezembro de 2012

LER

Incentivo à leitura? Sim.

Livros, revistas, jornais e o que há.

Ler, mastigando o que comemos com os olhos para não se engasgar, ter uma indigestão ou até mesmo vomitar.

Ler com o tempero da emoção, a parcimônia da escolha de que prato será lido e o cuidado com aquilo que por nosso cérebro será ingerido.