Escrever é digitar?
Ou digitar é escrever?
Escrever é rabiscar?
E falar?
Pode ser apenas balbuciar?
Consultando o “pai dos burros”,
(algum burro saber escrever ou falar?)
vejo que escreve é “exprimir-se por sinais gráficos”
e digitar é “introduzir dados num computador por meio de um teclado”.
Ora, qual a dúvida então?
Que dados são esses?
São os mesmos que pomos no papel com a caneta?
Ou seriam também os riscos das pinturas rupestres?
Que dúvida resta então?
Dos riscos aos rabiscos de hoje,
no meio do caminho,
temos os antigos datilografar e taquigrafar.
O que foram então?
O “pai” mais uma vez diz que o primeiro é “escrever servindo-se de uma máquina”
E que o outro é “escrever taquigraficamente”
Ora, ora, ora!
Afinal, tudo é escrever ou tudo é se comunicar?
Indifere que instrumento usar?
Ou... escrever voltará a ser rabiscar,
com o dedo, na tela, o dedo encostar?
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
GRAVURA
Gravura, rasura, textura, lisura.
Afinal de contas, quem realmente tem compostura?
A rasura esboça e faz a troça.
Mas realmente sua textura,
por mais que possa,
precisa de lisura.
Senão, jamais será Gravura!
A Gravura que é bela,
que respeita e desrespeita
as regras da Aquarela;
qual mesmo será a sua textura?
Mas afinal (de novo):
que regras são essas?
Regras ou simples misturas?
Serão Gravuras ou rasuras,
uma vez que logo ali,
mais adiante
vão gerar
novas texturas,
mesmo que sem Lisuras.
Afinal de contas, quem realmente tem compostura?
A rasura esboça e faz a troça.
Mas realmente sua textura,
por mais que possa,
precisa de lisura.
Senão, jamais será Gravura!
A Gravura que é bela,
que respeita e desrespeita
as regras da Aquarela;
qual mesmo será a sua textura?
Mas afinal (de novo):
que regras são essas?
Regras ou simples misturas?
Serão Gravuras ou rasuras,
uma vez que logo ali,
mais adiante
vão gerar
novas texturas,
mesmo que sem Lisuras.
sábado, 3 de julho de 2010
UMA BOA MAQUIAGEM
Uma boa maquiagem faz milagres.
Muita gata borralheira vira cinderela com uma boa maquiagem.
As cores das sombras, bases, corretivos e outros apetrechos se misturam e se combinam proporcionando efeitos que a genética dificilmente conseguiria gerar. Muito pelo contrário, com o tempo só mesmo uma cirurgia plástica para consertar o que já foi.
As cores... definitivamente nesse último mês quatro conhecidas cores imperaram. E não só nos rostos, mas nas unhas e, principalmente, numa maquiagem mais ampla - na maquiagem das ruas, das lojas, das fachadas, do interior dos órgãos públicos, nos hospitais e em todo o resto que compõem a vida dos brasileiros.
Essas quatro famosas cores decoraram e maquiaram magistralmente todo um povo, uma nação. Tudo ficou "muito lindo", como se diz no senso comum. E o capricho foi tamanho que nem mesmo apelar para o moderno photoshop foi preciso. Estava tudo na cara, ao vivo e em cores. A maquiagem nacionalista atingiu seu objetivo - a Gata Borralheira virou Cinderela. Mas... a meia-noite chegou e ela perdeu seu sapatinho em meio ao laranjal holandês. Nada mais restou que lavar o rosto e ficar de cara limpa. Tudo que parecia lindo voltou a mostrar sua verdadeira face.
Mas isso foi em junho. Em outubro outras cores poderão ser usadas numa nova maquiagem. Podemos usar uma bastante conhecida que usa o branco em grande escala, com o vermelho como detalhe bem no centro ou escolhermos outras cores, caso ainda haja outras disponíveis no mercado.
Ou será que para melhorar a aparência e consertar de verdade os defeitos, só mesmo uma cirurgia plástica reparadora, uma vez que maquiagem sai com água e sabão?
Muita gata borralheira vira cinderela com uma boa maquiagem.
As cores das sombras, bases, corretivos e outros apetrechos se misturam e se combinam proporcionando efeitos que a genética dificilmente conseguiria gerar. Muito pelo contrário, com o tempo só mesmo uma cirurgia plástica para consertar o que já foi.
As cores... definitivamente nesse último mês quatro conhecidas cores imperaram. E não só nos rostos, mas nas unhas e, principalmente, numa maquiagem mais ampla - na maquiagem das ruas, das lojas, das fachadas, do interior dos órgãos públicos, nos hospitais e em todo o resto que compõem a vida dos brasileiros.
Essas quatro famosas cores decoraram e maquiaram magistralmente todo um povo, uma nação. Tudo ficou "muito lindo", como se diz no senso comum. E o capricho foi tamanho que nem mesmo apelar para o moderno photoshop foi preciso. Estava tudo na cara, ao vivo e em cores. A maquiagem nacionalista atingiu seu objetivo - a Gata Borralheira virou Cinderela. Mas... a meia-noite chegou e ela perdeu seu sapatinho em meio ao laranjal holandês. Nada mais restou que lavar o rosto e ficar de cara limpa. Tudo que parecia lindo voltou a mostrar sua verdadeira face.
Mas isso foi em junho. Em outubro outras cores poderão ser usadas numa nova maquiagem. Podemos usar uma bastante conhecida que usa o branco em grande escala, com o vermelho como detalhe bem no centro ou escolhermos outras cores, caso ainda haja outras disponíveis no mercado.
Ou será que para melhorar a aparência e consertar de verdade os defeitos, só mesmo uma cirurgia plástica reparadora, uma vez que maquiagem sai com água e sabão?
quinta-feira, 1 de julho de 2010
TEMPOS MODERNOS ???
Pois é, o que facilita, muitas vezes prejudica.
As novidades, o progresso; algumas vezes trazem um verdadeiro regresso.
Onde está o papel? A caneta? O lápis de ponta?
Eles, que cedem lugar à tela, ao mouse e outros mais?
Mais rápidos? Mais ágeis? Práticos?
Sim, pode ser.
Ou, como diria Shakespeare: podem “ser ou não ser”?
E agora? Sem energia? Sem sistema? O que e como fazer?
Como sair do piloto automático e simplesmente pensar de forma autônoma?
Falo disso, pois me chama a atenção quando se liga para algum serviço de atendimento telefônico a fim de fazer alguma reclamação ou pedido.
"Não é possível registrar sua solicitação, senhor. O sistema está inoperante" - é o que se ouve muitas vezes.
Ora, e a caneta e o papel? Onde estão sua serventia a fim de ajudar na economia de tempo numa vida onde tudo sem que ser pra esse instante?
Onde está a agilidade do tal sistema atual, o qual nos faz aguardar horas num verdadeiro jogo de escolha de números e opções em lugar de ir direto ao ponto com um atendente de carne e osso?
Onde está a agilidade, na qual não há um formulário de papel que poderia muito bem ser transcrito uma vez retornado o tal eficientíssimo sistema? Onde?
O tempo que se perde então estava na forma vagarosa, porém constante de funcionamento dos serviços no passado ou na extrema formatação e enquadramento dos serviços atuais?
As novidades, o progresso; algumas vezes trazem um verdadeiro regresso.
Onde está o papel? A caneta? O lápis de ponta?
Eles, que cedem lugar à tela, ao mouse e outros mais?
Mais rápidos? Mais ágeis? Práticos?
Sim, pode ser.
Ou, como diria Shakespeare: podem “ser ou não ser”?
E agora? Sem energia? Sem sistema? O que e como fazer?
Como sair do piloto automático e simplesmente pensar de forma autônoma?
Falo disso, pois me chama a atenção quando se liga para algum serviço de atendimento telefônico a fim de fazer alguma reclamação ou pedido.
"Não é possível registrar sua solicitação, senhor. O sistema está inoperante" - é o que se ouve muitas vezes.
Ora, e a caneta e o papel? Onde estão sua serventia a fim de ajudar na economia de tempo numa vida onde tudo sem que ser pra esse instante?
Onde está a agilidade do tal sistema atual, o qual nos faz aguardar horas num verdadeiro jogo de escolha de números e opções em lugar de ir direto ao ponto com um atendente de carne e osso?
Onde está a agilidade, na qual não há um formulário de papel que poderia muito bem ser transcrito uma vez retornado o tal eficientíssimo sistema? Onde?
O tempo que se perde então estava na forma vagarosa, porém constante de funcionamento dos serviços no passado ou na extrema formatação e enquadramento dos serviços atuais?
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