Pow!
Vulcões urbanos.
Ou seria melhor chamá-los géisers do asfalto plano?
Prefiro a primeira opção,
Ainda que contrarie a lei da gravidade.
Desses novos vulcões,
escorre sua lava negra.
Negra, suja e fétida.
Lava essa não fruto do magma profundo do interior do Globo,
mas fruta estragada oriunda do acúmulo dos dejetos de nosso cotidiano.
Ela exala não o fétido, porém natural enxofre dos imprevisíveis e tradicionais vulcões;
mas sim o indignantemente fedido odor, oriundo do podre gás metano.
Ele denuncia a avalanche de porcarias concretas,
as quais revelam as porcarias secretas
do descaso e do falido administrar da vida
do ser humano.
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