Revendo meus estudos da lei maior chamada gramática,
Releio que o futuro do subjuntivo é algo hipotético.
Reflito:
Quantos futuros há em nossas vidas?
Um apenas, incerto?
Vários?
Futuro do presente,
Do pretérito,
Que acreditam que indicam um fato certeiro?
Acaso, o futuro em algum momento deixa de ser algo incerto?
O presente não existe,
O passado são lembranças que insistem em martelar em nossas
mentes
E o futuro...
Há, esse é algo que tentamos prever,
Marcar,
Determinar,
Mas...
Em nenhuma das nossas conjugações
E tempos verbais
Podemos de fato algo indicar.
Nem mesmo a imponente gramática
Pode nossa fala constante
a ela petrificar.
Desejamos tanto o futuro!
Desejamos porque não o temos.
Vivemos o presente
Que virará pó a todo instante.
Muitas vezes sofremos pelo passado,
Que, se pudéssemos conjugá-lo,
Teria o gosto de um café requentado.
Futuro do subjuntivo
Pleonasmo viciante,
Vicioso,
Viscoso.
Ilusão constante
De transformar a incerteza
Em concretude,
Em desejável felicidade e permanente beleza.
Um comentário:
cada segundo engravida o segundo que vem adiante
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