Era chegada a hora. Não podia mais adiar. Roupas velhas no armário, era preciso as doar. Mas... tadinhas delas, eram tão fofinhas...
É chegado o tempo de se desfazer daquilo que entulhava o guarda-roupa. Difícil? Muito, mas era preciso.
Ao longo da vida, colecionamos muitas roupas. As ditas roupagens que encobrem nossas vergonhas. Temos vergonha de quê? De sermos o que somos? Jamais! Devemos assumir nossos erros e termos orgulho de nossos acertos.
Assim como as roupas, desempenhamos várias funções e para cada uma uma roupa é adequada. Temos que ter bom senso na hora de escolher o que vestir. Assim é a vida.
quinta-feira, 30 de março de 2017
quarta-feira, 29 de março de 2017
O JOGO
Jogando o jogo
jogo o jogo devagar
sem pressa
para o carteado durar.
Cartas são dadas
cartas sobre a mesa
Diante de tamanha incerteza
São tantas suas proezas
Conserva-se a beleza
da vida
comprida
com sabedoria
bem vivida
jogo o jogo devagar
sem pressa
para o carteado durar.
Cartas são dadas
cartas sobre a mesa
Diante de tamanha incerteza
São tantas suas proezas
Conserva-se a beleza
da vida
comprida
com sabedoria
bem vivida
domingo, 12 de março de 2017
O OLHAR
Olhar, encarar, ver, enxergar.
Olhamos o mundo segundo nossa ótica. Usamos óculos. Escuros às vezes, pois não qyeremos ser vistos. Não queremos nos ver. Ver nossa luz e nossa sombra. A luz a dissipa. A luz também a vivifica quando nos colocamos obstáculos. Retiremo-los por mais difícil que pareça ser para nossa vida ser plena de prazer.
Olhamos o mundo segundo nossa ótica. Usamos óculos. Escuros às vezes, pois não qyeremos ser vistos. Não queremos nos ver. Ver nossa luz e nossa sombra. A luz a dissipa. A luz também a vivifica quando nos colocamos obstáculos. Retiremo-los por mais difícil que pareça ser para nossa vida ser plena de prazer.
sábado, 11 de março de 2017
SORRATEIRAMENTE
Só o rato vivia na caverna. Se escondia dos gatos e das ratoeiras. Não saia de casa nem ia à feira. Sobrevivia dos escombros. Os carregava nos ombros. Tinha medo de sair dali.
O rato comia o pó e se alimentava de uma forma de dar dó. Mal sabia do seu real tamanho. Era em verdade uma ratazana maior que um grande gato. Engordava a cada dia e, mal sabia, que chegaria o grande dia de roer ao redor da entrada e sua alma ser levada.
O rato comia o pó e se alimentava de uma forma de dar dó. Mal sabia do seu real tamanho. Era em verdade uma ratazana maior que um grande gato. Engordava a cada dia e, mal sabia, que chegaria o grande dia de roer ao redor da entrada e sua alma ser levada.
quinta-feira, 9 de março de 2017
NOVA TIRAGEM DE AMORES DA CASA VELHA
Já saiu a nova tiragem do meu livro Amores da Casa Velha.
Segue o link do facebook para aquisição, mas vc tb o pode encomendar através dos comentários, ok?
Bjos
Ananita
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1455383161141540&id=100000096093454
Segue o link do facebook para aquisição, mas vc tb o pode encomendar através dos comentários, ok?
Bjos
Ananita
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quarta-feira, 8 de março de 2017
DIA DA MULHER
Não temos direito a um dia só. Homens e mulheres temos direitos a ter nossos direitos respeitados todos os dias.
Quando traimos o par, traimos na verdade o nosso sentimento.
Devemos ser honestos.
Esta foto é da oficina de poesia sobre o AMOR UNIVERSAL DA DEUSA AFRODITE que abençoa a todos que amam a si e ao outro.
Meu marido Alex dos Anjos Baptista foi quem fez a arte.
Você que ainda não foi tocado pelo Amor, faça a oficina e descubra seu potencial.
Vivemos todos os dias com muito Amor!
Quando traimos o par, traimos na verdade o nosso sentimento.
Devemos ser honestos.
Esta foto é da oficina de poesia sobre o AMOR UNIVERSAL DA DEUSA AFRODITE que abençoa a todos que amam a si e ao outro.
Meu marido Alex dos Anjos Baptista foi quem fez a arte.
Você que ainda não foi tocado pelo Amor, faça a oficina e descubra seu potencial.
Vivemos todos os dias com muito Amor!
segunda-feira, 6 de março de 2017
JOGO DA VIDA
A vida é como uma partida de futebol. Tem a gente, o adversário, o árbitro, seus auxiliares e as torcidas contra e a favor.
Quando se ganham várias partidas, é preciso ter humildade para o tombo ser menos dolorido.
Hoje saí às ruas de blusa vermelha em solidariedade ao flamengo. Sou botafoguense e não escondo isso. Meu time perdeu para o rubro-negro recentemente e não o largo.
Minha mãe é flu e meu namorido são paulino. Duas pessoas que amo assim como a mim mesma. Vitoriosos na vida e em campo.
Não é hora de pendurar as chuteiras. Só quando morremos. Temos que saber a hora de recuar assim como a de encarar a dura realidade da Vida.
O carnaval já passou. Temos que lotar as ruas como o mesmo ímpeto e o mesmo fôlego pois ainda não nos aposentamos.
Queremos troféus para deixar para nossos descendentes
Quando se ganham várias partidas, é preciso ter humildade para o tombo ser menos dolorido.
Hoje saí às ruas de blusa vermelha em solidariedade ao flamengo. Sou botafoguense e não escondo isso. Meu time perdeu para o rubro-negro recentemente e não o largo.
Minha mãe é flu e meu namorido são paulino. Duas pessoas que amo assim como a mim mesma. Vitoriosos na vida e em campo.
Não é hora de pendurar as chuteiras. Só quando morremos. Temos que saber a hora de recuar assim como a de encarar a dura realidade da Vida.
O carnaval já passou. Temos que lotar as ruas como o mesmo ímpeto e o mesmo fôlego pois ainda não nos aposentamos.
Queremos troféus para deixar para nossos descendentes
sábado, 4 de março de 2017
LÂMPADAS
Lâmpada boa acende de primeira. Não fica "rateando".
Comprei uma lâmpada nova que não acende direito.
O vendedor disse que é assim mesmo. Confiei em sua boa fé.
É necessário ter fé... nas pessoas?
Nem sempre.
Somos como lâmpadas. Temos nosso tempo de vida. Acendemos e apagamos todos os dias até que em um... puf! Apagamos por completo.
Sofremos nessa vida, e muito. Mas também nos alegramos.
Lembremo-nos dos vaga-lumes que encantam a escuridão.
São lâmpadas vivas prestes a chegar ao fim.
Devemos cuidar bem de nossas resistências e não viver de aparências.
Primar pela decência para quando chegar a velha decadência.
Comprei uma lâmpada nova que não acende direito.
O vendedor disse que é assim mesmo. Confiei em sua boa fé.
É necessário ter fé... nas pessoas?
Nem sempre.
Somos como lâmpadas. Temos nosso tempo de vida. Acendemos e apagamos todos os dias até que em um... puf! Apagamos por completo.
Sofremos nessa vida, e muito. Mas também nos alegramos.
Lembremo-nos dos vaga-lumes que encantam a escuridão.
São lâmpadas vivas prestes a chegar ao fim.
Devemos cuidar bem de nossas resistências e não viver de aparências.
Primar pela decência para quando chegar a velha decadência.
APONTAR O DEDO
Não devemos apontar o dedo, mas sim o lápis.
Outras vezes faz-se necessário mostrar o dedo.
Meu coração está ferido e vou fazer as unhas.
Futilidade? Claro que não. Fazer as unhas faz parte do refazimento de uma pessoa, principlamente se ela for feminina ou não.
Costuma-se mostrar o dedo do meio e eu mostro todos. Não para dar na cara de alguém, mas pra mostrar que é hora de ir trabalhar.
Sou uma manicure e ajudo madames ouvindo seus lamentos. Terapia bem mais em conta.
Tantos anos de terapias e tudo se resume em 60 minutos de sessão no salão.
Sou mal paga. Deveria custar uns 100 reais cada pé e mão.
Apontando o lápis em casa, registro as audições do trabalho e recorto de tudo um pouco para que eu, uma simples manicure, não caia nas armadilhas da vida assim como minhas clientes.
Outras vezes faz-se necessário mostrar o dedo.
Meu coração está ferido e vou fazer as unhas.
Futilidade? Claro que não. Fazer as unhas faz parte do refazimento de uma pessoa, principlamente se ela for feminina ou não.
Costuma-se mostrar o dedo do meio e eu mostro todos. Não para dar na cara de alguém, mas pra mostrar que é hora de ir trabalhar.
Sou uma manicure e ajudo madames ouvindo seus lamentos. Terapia bem mais em conta.
Tantos anos de terapias e tudo se resume em 60 minutos de sessão no salão.
Sou mal paga. Deveria custar uns 100 reais cada pé e mão.
Apontando o lápis em casa, registro as audições do trabalho e recorto de tudo um pouco para que eu, uma simples manicure, não caia nas armadilhas da vida assim como minhas clientes.
sexta-feira, 3 de março de 2017
A ROCAMBOLESCA
Todo domingo era dia de fazer rocambole pro seu amado. Juntava vários doces num só. Uma verdadeira colcha de retalhos. Seu amor era multifacetado como o título do seu livro: RETALHOS DE PAPEL.
Maria Rita pensava ser sozinha no mundo mas... esquecia com frequência do ser amado. Só se lembrava dele aos domingos quando vinha lhe visitar.
Adorava a mistura de sabores que colecionava ao longo da semana.
Seu amado se deliciava com os doces e a sobremesa.
Há... quanta fartura de sobremesa; sobrecama, sobresofá.
Não sobrava nada para ninguém mais.
Sabiam que a vida nem sempre seria doce como o rocambole e cultuavam a iguaria para se nutrirem todos os dias.
Maria Rita pensava ser sozinha no mundo mas... esquecia com frequência do ser amado. Só se lembrava dele aos domingos quando vinha lhe visitar.
Adorava a mistura de sabores que colecionava ao longo da semana.
Seu amado se deliciava com os doces e a sobremesa.
Há... quanta fartura de sobremesa; sobrecama, sobresofá.
Não sobrava nada para ninguém mais.
Sabiam que a vida nem sempre seria doce como o rocambole e cultuavam a iguaria para se nutrirem todos os dias.
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