Só o rato vivia na caverna. Se escondia dos gatos e das ratoeiras. Não saia de casa nem ia à feira. Sobrevivia dos escombros. Os carregava nos ombros. Tinha medo de sair dali.
O rato comia o pó e se alimentava de uma forma de dar dó. Mal sabia do seu real tamanho. Era em verdade uma ratazana maior que um grande gato. Engordava a cada dia e, mal sabia, que chegaria o grande dia de roer ao redor da entrada e sua alma ser levada.
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