“Tem horas que cansa”;
mesmo que contrarie as regras da língua nacional.
Mas há horas em que cansa mesmo.
Deixar de empunhar a lança,
quando o coração aparentemente balança,
mas a mão não lá alcança
e, aos poucos, vai se perdendo a esperança
de uma nova dança
que mais uma vez se repete.
Repete-se na redundância,
de uma mera e cansativa,
assonância.
Um comentário:
TEXTO CRIADO POR EBERT BRAZ, DE SUA AUTORIA:
Dança de Salão é arte. É romance no bolero, alegria no soltinho e malandragem no samba. É sentimento no tango, sensualidade na salsa e no zouk e total descontração no forró. Dança de Salão é a mistura disso tudo no intervalo de tempo que dura um baile. É o encontro entre dois desconhecidos que se tornam íntimos na duração de uma música. Dança de Salão é coração. É a combinação perfeita de razão e emoção.
Ebert Braz é professor de dança de salão na Escola Carioca de Dança, além de engenheiro e consegue ensinar a seus alunos que tudo é possível, desde que se queira de verdade.
E que não se deve desistir, por mais difíceis que as coisas pareçam ser ou o seu parceiro de dança pise no seu pé.
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