quinta-feira, 23 de junho de 2011
CALDEIRAO CULTURAL
“Bichinha”, “boiola”, em Portugal é “paneleiro”.
“Sapata”, “sapatão”, “mulher-macho”.
Afinal, para que servem estar palavras?
Para dizer que alguém tem mais direitos de ser do que outros?
Quem as inventou?
Seriam as mesmas pessoas que inventaram “Neguinho”, “azulão”, “moreninho” numa tentativa hipócrita de criar um eufemismo onde não há?
Todos somos diferentes, como ingredientes de imenso caldeirão cultural.
Ter baixa estatura ou ser alto como um bom jogador de basquete.
Ser brilhantemente gordo como Jô Soares ou ter uma beleza interna como o poeta Fabricio Carpinejar, ser tímido e consequentemente ser rotulado como “nerd” ou magro demais como nossos irmãos famintos de partes do continente africano também integram esse caldeirão.
Não à homofobia! eu apoio.
Mas vou mais além e digo: não ao desrespeito a quem é diferente de você.
O que é belo e aceito hoje, pode muito bem deixar de ser como os padrões de beleza femininos do passado em que a beleza feminina consistia em formas mais arredondadas.
Hoje, Gisele Bündchen é linda,
Em outros tempos, sua magreza poderia estar inserida nesses rótulos que denotam o quanto nós, seres que nos consideramos humanos, ainda temos por perceber que o caldeirão em que vivemos é um só.
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