Ave ferida,
caída,
abatida,
estendida no chão.
Seu peito sangra.
Pelo seu corpo,
escorre seu sangue.
Pela ferida aberta,
pela ferida exposta,
pelo tiro disparado,
por impiedosa mão.
Antes a ave voava
e a todos com seu plainar encantava.
Junto a seu bando,
o colorido de suas penas intensamente brilhava.
Agora seu corpo jaz.
E o caçador segue impune.
Segue a buscar abater outras aves,
tirando seu brilho,
tirando seu ninho,
tirando seu ser.
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