Passeando pela praia,
vejo, na beira da calçada,
belos e imponentes
castelos de areia.
Feitos para deleite de quem passa,
seus artistas os constroem,
sem se importarem
que sua obra
logo logo vá se acabar.
A posteridade não importa.
A posteridade não comporta.
E a imponência é mera aparência.
Mas a beleza dos castelos
mexe com o imaginário de quem tem olhos para ver além.
Mostra que o fulgás momento,
é naquele instante eternizado.
Eternizado antes que o mar avance
e transforme a bela obra
em nada mais que simples pó,
simples areia, num só relance.
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