A viúva chora
No ombro do padre e da freira.
Lamenta o anjo que cai.
Seu marido
Vira cinzas,
Que se espalham
Levando a alegria para outros destinos.
A viúva para, pensa e sorri.
Está alegre.
Seu marido a fez feliz
Muito mais do que a outras mulheres.
Viúva sortuda!
Não está feliz porque se livrou de um traste
Mas porque o que viveu
Dela,
Ninguém tira.
As cinzas se espalham
Cinzas da alegria
Que não irão poluir
Mas adubar
Novas terras
E plantações
De esperança
De tornar realidade
Tanto desejo de fantasia.
Um comentário:
Olá, Ananita!
Linda poesia sobre a trasmutação dos sentimentos.
Adooooorei!
Beijos,
Adri.
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