As teorias são várias e as modas também. Até Colombo, o formato do planeta era algo indiscutível. Incontestavelmente imexível, como criou moda o ex-ministro Antônio Rogério Magri, na era Collor.
Galileu?! este então?! Coitado! com suas convicções, quase sua vida perdeu. Preferiu se ater à moda da maioria.
Já o padrão de beleza feminino do passado, adiposamente elogiado; hoje, cede lugar a finuras cada vez menos visíveis e palpáveis nos corpos em inevitável constante transformação. Transformação essa, artisticamente trabalhada nas atuais clínicas da moda, da estética em voga. E, assim como a moda, em relação à vida, a teoria vira moda também. Inseminação artificial, adoção de crianças, congelamento de embriões; tudo novas teorias que entram em moda e partem se transformando em prática.
Mas a moda vai e vem. É o que dizem e o que se vê. Calças de diversos tipos: boca de sino, pantalonas, saruel, boyfriend, cintura alta, baixa e tantas outras. Tênis all star, na moda adolescente dos anos 80, cano curto ou cano longo? O tempo passa... All star??? Que cafonice diziam anos depois! Chegando ao século XXI, o all star passa a ser visto em todos os pés, de todas as idades, em fartas e variadas cores e desings.
Mas, afinal, qual a teoria-moda ou moda de teoria que está em voga? A minha, a sua ou a nossa? Pode-se tentar comparar com a história do velho, do menino e do burro. Todos davam palpite sobre quem deveria levar quem no lombo.
Qual a moda-teoria ou a teoria de moda então se usar? Se vestir, usar ou aplicar? A velha, a nova ou a sua? E qual moda-teoria nas diversas formas de com o ser humano lidar? Nas escolhas da vida? Qual delas aplicar? A flexibilidade, confundida com falta de personalidade; a assertividade, confundida com agressividade; o bom ouvir, confundido com passividade; ou simplesmente apenas nossas mentes e/ou nosso coração escutar?
Qual teoria ou moda aplicar? Ouvir e peneirar? Ouvir e tomar pra si a moda-teoria alheia? Aquela que o outro inventou para si como verdade absoluta para se defender de seus próprios medos? Como uma teoria certa e exata igual a uma equação matemática; imutável, imexível? Fazer como fez Galileu que escolheu agradar o grupo, para se preservar?
O que fazer para então sobreviver com tantas modas e teorias que inventamos para camuflar nossos próprios questionamentos? Nossas dúvidas e incertezas? A moda ou a teoria podem sim esconder de todos, inclusive de nós mesmos, um falso ar de poder conferido apenas pelas realezas. Realezas que, embora antigas e aparentemente ultrapassadas, continuam em moda, ditando as teorias, que nos fazem viver e conviver comigo, contigo e conosco.
Galileu?! este então?! Coitado! com suas convicções, quase sua vida perdeu. Preferiu se ater à moda da maioria.
Já o padrão de beleza feminino do passado, adiposamente elogiado; hoje, cede lugar a finuras cada vez menos visíveis e palpáveis nos corpos em inevitável constante transformação. Transformação essa, artisticamente trabalhada nas atuais clínicas da moda, da estética em voga. E, assim como a moda, em relação à vida, a teoria vira moda também. Inseminação artificial, adoção de crianças, congelamento de embriões; tudo novas teorias que entram em moda e partem se transformando em prática.
Mas a moda vai e vem. É o que dizem e o que se vê. Calças de diversos tipos: boca de sino, pantalonas, saruel, boyfriend, cintura alta, baixa e tantas outras. Tênis all star, na moda adolescente dos anos 80, cano curto ou cano longo? O tempo passa... All star??? Que cafonice diziam anos depois! Chegando ao século XXI, o all star passa a ser visto em todos os pés, de todas as idades, em fartas e variadas cores e desings.
Mas, afinal, qual a teoria-moda ou moda de teoria que está em voga? A minha, a sua ou a nossa? Pode-se tentar comparar com a história do velho, do menino e do burro. Todos davam palpite sobre quem deveria levar quem no lombo.
Qual a moda-teoria ou a teoria de moda então se usar? Se vestir, usar ou aplicar? A velha, a nova ou a sua? E qual moda-teoria nas diversas formas de com o ser humano lidar? Nas escolhas da vida? Qual delas aplicar? A flexibilidade, confundida com falta de personalidade; a assertividade, confundida com agressividade; o bom ouvir, confundido com passividade; ou simplesmente apenas nossas mentes e/ou nosso coração escutar?
Qual teoria ou moda aplicar? Ouvir e peneirar? Ouvir e tomar pra si a moda-teoria alheia? Aquela que o outro inventou para si como verdade absoluta para se defender de seus próprios medos? Como uma teoria certa e exata igual a uma equação matemática; imutável, imexível? Fazer como fez Galileu que escolheu agradar o grupo, para se preservar?
O que fazer para então sobreviver com tantas modas e teorias que inventamos para camuflar nossos próprios questionamentos? Nossas dúvidas e incertezas? A moda ou a teoria podem sim esconder de todos, inclusive de nós mesmos, um falso ar de poder conferido apenas pelas realezas. Realezas que, embora antigas e aparentemente ultrapassadas, continuam em moda, ditando as teorias, que nos fazem viver e conviver comigo, contigo e conosco.
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