segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A TELEFONISTA

Sua sobrinha trabalhava como telefonista num call center. Atendia reclamações, sugestões e elogios. Mal sobrava tempo para as redes sociais.
Pamela lamentava-se disso pois faltava tempo para ver os amigos virtuais.
Faltava tempo...
Chega o carnaval, tempo de recesso no call center. Tudo parado. Bloco engessado.
Pamela decidira ir à praia com sua tia Ingrid.
Lá, diante do mar, resolve digitar. Nem mesmo a beleza do mar a faz se afastar do maldito celular.
De repente, seu ex-amor surge em sua frente. Pamela mal e vê tamanho é seu entreter e o rapaz começa a conversar com Ingrid. Surge uma nova paixão entre os dois.
Quanto a Pamela? Esta deixa a vida pra depois...

(Inspirado na conversa escutada de Ingrid Burtin)

domingo, 26 de fevereiro de 2017

NEGRA LINDA

Esperando o badalo... badalavam as horas no relogio e me deparo com uma loira e uma negra. Ambas mulheres lindas.
Por que negra linda? Mulher linda devemos dizer?
Abaixo o preconceito no carnaval! Somos iguais em nossas desigualdades e ponto final!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

CONVITE

Convido você que lê os textos deste blog que drixe um comentário, mesmo crítico nos textos lidos.
Bom carnaval a todos!

EUFORIA

Carnaval, copa do mundo, olimpiadas, natal, dia disso-dia daquilo, eleições...
Ficamos atônitos correndo de um lado pro outro dando satisfação ao inconsciente coletivo.
Há meu caro Jung... queria que visse esses anos dois mil...
Precisamos afrouxar o nó da gravata para aliviar a pressão, mas todos esses eventos nos geram comoção. Como não?
Ficar atentos para não sermos manipulados pela televisão. Ficarmos atentos e ao mesmo tempo relaxar. Como sem ser bipolar?
Diversão deveria ser um dos mandamentos da Bíblia. Diversão sem meter pés pelas mãos. Esta é a grande lição.

ELOGIO DE MULHER

Eram muitos convidados. E ela não teve tempo de ir ao mercado antes do dia aprazado. Levantara às 10:00h e o almoço estava marcado para o meio-dia.
Dormira de bermuda e top.
Deu um salto da cama nervosa, já que queria impressionar, pois fazia anos em que não entrava na cozinha.
Não havia tempo para o café! Juntou seus trocadinhos e saiu à rua do jeito que estava cheia de vergonha da barriga exposta.
Decidira comprar frutas, legumes e verduras. Batatas seriam o prato principal.
Na volta; cruzava com pessoas, mas se mantinha firme a fim de carregar as compras pesadas para sua frágil Constituição (grafada com maiúscula de propósito).
Uma que passava disse à amiga: - guerreira essa daí!
Outra em um grupo de quatro disse: - essa não tá nem aí pra hora do Brasil.
A terceira que passava só enfeitada para o carnaval gritou: - que barrigão lindo!
Depois de tantos elogios, nossa personagem chega a casa e incrementa com temperos a linda salada.
Restaram as cascas das batatas. Que fazer? Enfeitar as plantas do jardim!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

MULHERES

Eram duas amigas. Duas mulheres amigas. Em japonês, o ideograma referente a mulher, quando seguido dele mesmo, significa confusão.
Acaso existe realmente amizade verdadeira entre duas mulheres?
Quando disputam o mesmo lugar ao sol? Tipo... quando se apaixonam pelo mesmo homem?
Acredito que sim, quando esse homem ama as duas e coabitam um triângulo amoroso consentido.
Mas... como dividir o tempo? Se elas também se amam, deixarão o varão de fora aos domingos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A CADA DIA


No início, ele retirava a mesa, lavava a louça, estendia a roupa no varal e lavava suas cuecas.
Ele dizia: quero te conquistar todos os dias, mas todos os dias eram muitos.
E ele sempre se esquecia de arrumar a cama.
Tudo bem; ela, que detestava fazer isso, fazia-o. Cada dia ela arrumava o lençol de um jeito. Era a forma de agradecer seus diferentes orgasmos e múltiplos.
Amava aquele homem assim como ele a ela.
E seguiam nesse ritual fechando seus corpos e almas contra desejosos da felicidade alheia.
Viviam em completa simbiose

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O CONDE DRA-CU-LÁ

Ele reencarnou! renasceu das cinzas da estaca que lhe enfiaram no peito.
Ele suga não só o sangue de suas vítimas, mas também suas mentes, almas e tostões.
Suga suas jovialidades.
Ele mora num grande castelo no interior do país. Cidade pacata de ruas largas e compridas.
Suga, suga, suga achando ser talharim ao sugo esquecendo-se de que toda fonte não reposta, seca.
Há! ele suga até os filhos pois toma viagra para não ser estéril.
Sua amante também o suga.
É a dança do suga-suga.
Fonte eterna,
nunca mais!

domingo, 19 de fevereiro de 2017

QUARTO DE HOTEL

Quarto de hotel. Quantas coisas escondem-se num quarto de hotel? Pessoas desavisadas, empresários, artistas e meros mortais. Mortais todos o são.
Caterine estava só. Divagava sobre a vida. Hospedara-se num hotel de 5ª em Curitiba. Esperava por seu príncipe encantado achado na internet. Vestia uma minissaia que escondia sua flacidez.
As horas passam e nada acontece. A madame adormece até que a porta é arrombada. São os bombeiros que chegam para socorrer os cigarros apagados.
Caterine pensa ser seu par perfeito e parte pra cima!
- calma moça. Não apago fogo de mulheres.
Cat choraminga e fica à míngua.
Seu fogo... jamais seria apagado pois devastaria a amazônia.

ACENTO MARCADO

Acento marcado. Marcam-se as sílabas tônicas (não todas) com o acento gráfico. Mas se  você vai viajar, é bom marcar o assento.
Marquei meu acento com um sinal de exclamação! Ora! É óbvio! Leonina em crise eufórica se acha muito. Pode ser achada em todos os lugares vendendo seus livros e divulgando este blog.
Chata! Não! Uma mulher guerreira que usa a sua doença a seu favor.
Transtorno afeito ao transpolar. Dou-me o direito de mudar o CID que rotula as pessoas a códigos.
Não sou um código. Não tente me decifrar pois não te devorarei. Tento ser vegetariana, mas a carne humana me fascina. Principalmente a de um único homem.
Assim como eu, tente aceitar-se. Puxe uma cadeira e escreva sobre você. Descobrirá coisas maravilhosas sobre ti, inclusive sobre seus defeitos. Eles podem te ajudar. Permita-se!

sábado, 18 de fevereiro de 2017

UM HOMEM DE VERDADE

Quem disse que um homem de verdade
Não tem,
No coração,
Pura maldade?

Mas não é uma maldade má.
É aquela que nos faz sentir a tá.
Que nos faz partir mas ficar
Que não nos deixa mentir
Sem vontá

Ele, o meu homem de verdade,
Me estimula a minha vaidade.
Que me muda
Pra muito melhor.
Que me ensina
A saber tudo de cor.

Ele...
Há ele...
É de carne e osso!
Haja coração!

O RUÍDO

Tinha hora marcada no salão. 11 horas da manhã num sábado de carnaval.
Acordara cedo às 6 horas da manhã. Pensara em ir mais cedo mas com certeza não haveria horário disponível.
Acordara tão cedo pois trabalhara até às 2 horas da madruga cuidando da casa e dos animais.
Chegando ao salão, fora informada de que a dona do salão tentara telefonar para antecipar mas... ligara pro número de seu telefone fixo! Caíra na secretária eletrônica a ligação e, como quase todo mundo, não foi registrado o recado! Ora, como então haver comunicação?
Poucas são as pessoas que detém os números dos telefones fixos dos outros, poucos têm secretárias eletrônicas;
por que então não se deixam recados?
Queremos realmente falar com alguém quando ligamos pra suas residências ou apenas desejamos saber mais um pouco de suas vidas?
Ligar... essa palavra pode assumir diversos significados! Você liga pra si mesmo?

A ESTRANHA

Por que será que tanta gente entra neste blog e não deixa um comentário? Estranho... será que os textos são tão ruins assim? Não pode ser, caso contrário a autora não haveria ganhado tantos prêmios, sendo o último de melhor escritora de 2017 pelo Rotary Club de Taubaté/SP.
É estranho. Será que é por que sou estranha? Uma estranha no ninho que bota ovos de vários formatos e cores? Boto ovos em forma de poemas, contos, crônicas, ensaios, relatos e desabafos.
Versátil? Sou com certeza e você? O que achou dessa postagem? Poste um comentário. Não custa nada. Tenha um /bundinha/!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

SOLTINHO NO SALÃO

Solta no salão,
Não escondo a emoção.
Quase perco a razão
Te procurando na tela da televisão.

Dançávamos tanto essa música
E agora ela ecoa
Dizendo que amei-te à toa.

Olho os casais dançando
E o som vai me tomando.
Reajo!
E me junto ao bando!

DEPILOÇÃO

Todos os dias ele ia à clínica de depilação. Cada dia fazia um trecho do corpo: barba, bigode, orelhas, tórax, barriga, costas, braços, mãos, pernas e coxas, pés, nádegas, virilha e... pênis.
Pênis? Sim, havia pelos em seu pênis. Era um homem de pinto peludo.
Mas... por que fazia cada trecho por dia? Medo da dor? Não, prazer. Roberto sentia imenso prazer em sentir o calor da cera precedido ao afago da esteticista a fim de acalmar-lhe os poros.
Tudo de uma vez causaria-lhe um orgasmo tão grande que temia infartar.
Não era desses homens que iam com muita sede ao pote.
E, por falar em pote, encantava-se com o brilho do pote de cera. Era como olhar um pote de mel do qual jamais poderia provar pois não era suicida.
Seu pênis era de tamanho normal, mas era admirado por sua bravura pelas atendentes que disputavam por atendê-lo. Isso massageava seu ego como se massageiam os egos dos homens disputados.
Sua companheira divertia-se com as historias e estórias por ele contadas. Ela usurfruia de seu depilador particular que lhe arrancava os pelos com os dentes. Era a forma de amar de que dispunham.
Dentes e loção após a barba para adocicar a relação.
.

CALATITUDE

Em breve, esta palavra estará nos dicionários. Sabe o que significa? Disseque seus pedaços e não fale nada. Nem pra você.
Há momentos em que o silêncio ecoa mais que a banda do kizz (é assim mesmo que se escreve? Me permito o direito de contrariar a gramática).
Nesse momento estamos numa emergência de um hospital militar por causa de uma unha encravada.
Ora, isso é emergência? Depende da dor. Muitas vezes nos doemos por palavras mal colocadas. É o ruído na comunicação dito por Roman Jakobson, pai da Linguística.
Lingua, langue, parole... todos servem à fala, mas em outros momentos é melhor ceder a vez à calatitude.
A unha mal cuidada por anos putrefou. Virou quase uma gangrena.
Desleixo? Não. Médicos de bichos de pé passavam remédios que prometiam a cura que nunca chegara. Os médicos também erram, mas protegem uns aos outros em nome da calatitude.
É isso.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

JOSUÉ

Josué jogava de tudo: gamão, xadrez, futebol, tênis, golfe e tantos outros jogos onde precisava enfrentar um adversário.
Jogava tanto que estava cansado de tantas vitórias. Queria um novo oponente: ele mesmo.
Decidiu então inventar um jogo em que ele enfrentasse a si mesmo. Pensou, pensou e pensou. Então se deparou com seus medos. Medo de amar, medo de viver, medode ser rejeitado. Enfim, descobriu que o medo era seu maior adversário.
Nesse jogo Josué encontrou seu maior desafio, pois descobrira que seu medo era maior do que si.
Mas, Josué era ariano. Ou taurino. Ou leonino.
Não me lembro ao certo do signo dele; mas era de uma teimosia atroz. Ou melhor, de uma obstinação louvável.
Seu maior desafio fora quando disse a uma grande amiga a indignação ante aos ciúmes de uma amiga da amiga. Esta última destratava Josué diminuindo-o e Josué sempre relevava pois não queria celeumas.
Ate que um dia ele deu um basta na mocinha ciumenta e, para sua surpresa, a "amiga" defendeu a atacante.
Josué gostava muito dela, mas não se conteve. Disse então: - então eu tenho que achar legal ser ofendido? Vocês se merecem. Sejam amigas e me esqueçam.
Josué não sentiu tristeza, pois não perdera uma amiga. Ganhara uma amizade muito maior: a sua por si mesmo. Não havia mais jogos. Apenas sábias palavras.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O TOQUE

Tocar-te
Faz banhar-me
Nas espumas de amores
Que afastam tantas dores
E afugentam meus lamentos
Vis tormentos
Vísceras expostas
Poemas à mostra
Tentam esconder o que somente tu já sabes

A INDUMENTÁRIA

O carnaval estava por se aproximar e ela não tinha roupa pra folia. Suas roupas velhas; rotas e rasgadas não condiziam com sua realeza de rainha do carnaval carioca.
Estava sem patrocínio e, mesmo de biquini de lantejoulas, não tinha como desfilar nos blocos.
Nua?! Nem pensar! Muito menos nua com a mão no bolso que estava furado. De onde caiam seus centavos.
É a vida. Como a cigarra, gastara todo seu décimo terceiro salario mobiliando a casa. E agora?
Sair de mortalha com as sobras dos anteriores carnavais? É o jeito.
Fantasiaria-se de andrajos. Sairia de mendiga! Que horror!
Claro, sua formas não eram mais tão belas e teria que esconder o barrigão. Ledo engano pois os andrajos eram furados e mostrariam sua pseudo gravidez.
Carnaval... festa da carne?
Festa? Não tinha dinheiro para comprar nem o pão. Haja fôlego meu caro folião!
Sexta de carnaval. Ela sai timidamente à rua. E encontra vários mendigos. É o bloco da ceguinha. Bloco dos servidores do tribunal de justiça que faziam da folia sua forma de manifestação.
Vieram outros foliões vestidos de tropa de choque e todos se confraternizaram. Seguiram em cortejo fúnebre até a Guanabara onde o rei momo à sacada estava jogando pérolas aos porcos.
O final? Não sobrou nenhum destroço

IMPULSO

O pulso ainda computa
Numa intensa disputa.
Mesquinhez diminuta
Que abala minha nobre conduta 
Posso me fazer de arguta
Mas seu âmago
Me faz puta
Só tua
Augusta

IMPULSO

O pulso ainda computa
Numa intensa disputa.
Mesquinhez diminuta
Que abala minha nobre conduta 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

FUTEBOL

O futebol é um esporte ou um ringue de box? Ops, o box é um esporte com regras e regulamentos. Lá a pancadaria obedece a critérios?
E fora do ringue ou do campo?
Mataram um torcedor do Botafogo no último domingo? Teriam sido os gladiadores ou os leões que comiam os cristãos no passado?
Passado muito atual onde a diversão é xingar a mãe do árbitro.
É... estou desistindo de torcer pelo meu Botafogo. Não porque ele quase nunca vence o Flamengo, mas porque nesse esporte os torcedores fazem jus ao nome: eles torcem literalmente contra a paz e a civilidade.
Estaria sendo injusta dizendo isso pois a maioria da torcida só quer divertir-se. Porém uma pequena parcela de pseudohumanos prefere ceder o amor por seu time ao ódio pelos adversários.
Rivalidade do bem acaso existe?
Ainda acredito que sim mas vou me eximir de ir a estádios.

DESAFIO

Este blog começou a ser escrito em 2010. De lá pra cá muitos textos foram postados: ensaios, contos, crônicas e poemas.
Desafio você a ler os textos antigos e a comentar neles o que achou da leitura.
O prêmio? Diletantismo literário!

A DOOR

A door... ou deveria ser "the door"?
Abre as portas para mim.
Assim, assim.
Sem nunca chegar ao fim.
Pra que eu nunca me perca de mim.

AMOR PRÓPRIO

Somente depois que resgatei meu próprio amor consegui refazer minha vida amorosa.
Vaidade? Inveja? Sentimentos bons e ruins uma pessoa na minha situação pode provocar nos outros.
Faz parte.
Também já senti inveja de casais felizes. Sou humana. Mas converti esses sentimentos em admiração.
Somente admirando o belo atraimos coisas boas para nós.
Ao verem essas fotos, você pode escolher o que quer para si. E, de acordo com o seu merecimento, receberá em dobro.









Um Dois Três de Oliveira Quatro

Lembro-me bem do Gládio. Judeu, advogado, gay, barbudo e extremamente arrogante.
Gabava-se de sua vasta adega e biblioteca. Como bom advogado, vangloriava-se de ter lido todos os livros de seu acervo.
Era uma pessoa insuportável! Arrogante mesmo. Cria que sua religião era a verdadeiura, assim como quase todos os religiosos de outros credos.
Gládio só era doce com suas cachorras. A elas se submetia se é que vocês me entendem. Era a única forma aceitável de se relacionar sexualmente com uma fêmea.
Era um hetero enrustido.
Sabia que sua altivez não era páreo para a magnificência feminina.
Certo dia, seu companheiro a quem também humilhava pela sua inferioridade literária e financeira, o achou "dando de comer" para as cachorras!
- Gládio! Você está me traindo?
Passa! Passa já pro canil que é onde você vai morar daqui pra frente! E seu nome vai mudar! Já! Passa daqui!
Gládio não obedeceu e seu convivente disse!
- vou contar até três!
Pronto! No quatro, Gládio recebeu seu novo nome canino e as cachorras...
Há... eram cachorras... adoravam uma cachorrada! Aproveitaram o portão entreaberto e foram atrás de sua liberdade.
O companheiro de Gládio então se juntou a Um Dois Três de Oliveira Quatro no canil...

O SALTINHO

Vários calçados estavam expostos na vitrine da loja. Rasteirinhas, saltos médios, plataformas, saltos finos e tantos outros.
Qual seria o mais adequado para tão importante ocasião?
Há! Qualé? Era apenas mais um encontro? Por que as mulheres se importam tanto com um primeiro encontro se depois relaxam e andam de camisola furada pela casa?
Pois é. Ele reflete sobre isso e resolve comprar a sapataria toda! Usaria um sapato novo por dia para se enfeitar para si e, ao primeiro encontro com o jovem mancebo, iria descalça para que ele visse a beleza de seus pés.
Depois que pusesse água na boca do pretendente, sempre transaria de sapatos. Aguçaria seu fetiche. Usaria em cada transa um sapato que só tiraria a cada orgasmo atingido.
Mal sabia ela que teria que usar sapatos a cada transa...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O BOMBOM

Retirado de pauta por pedidos dos envolvidos no texto.
Peço desculpas aos leitores.

COM UMA DAS GANHADORAS DO CONCURSO

Micheli Laviola foi uma das duas vencedoras do concurso "poste um comentário e ganhe um livro de Ananita Rebouças".
A outra vencedora ainda não entrou em contato. O prazo encerra-se dia 18/02/2017 para reclamar o prêmio.
Parabéns Micheli!

domingo, 12 de fevereiro de 2017

BOTAFOGO X FLAMENGO

Sou botafoguense porque ganhei uma camisa do meu ex-marido quando ainda éramos namorados.
O amor acabou e o casamento também. Sem brigas. Somos amigos hoje.
Quando criança eu era Flamengo pois ele ganhava todas. Era a época do Zico que foi o primeiro jogador a ter o passe vendido para o exterior.
De lá pra cá o Flamengo se afundou e eu deixei de me interessar por futebol.
Depois de separada, vários amigos eram flamenguistas e me senti incomodada de não exercer o amor pelo meu time.
Esqueci também que Botafogo era o time do meu pai: Ary Soares Ferreira e comecei timidamente a torcer. Uma forma de me reaproximar de meu pai já falecido.
Mas... não me interesso muito por futebol. Até admito que é divertido torcer numa partida.
Meu atual marido torce o São Paulo que está ganhando de goleada... (seria isso um presságio)? e minha mãe para o Fluminense que ganhou de goleada no dia de hoje também (novo presságio).
Confesso que admiro muito o Flamengo. Acho que o vermelho lhe dá sorte.
Minha mãe adora vermelho.
Hoje sou Botafogo porque nasceu em mim amor pelo time e não por influências de terceiros.
Torço pelo Flamengo quando ele joga contra outros times. Torço pelo Fluminense também nas mesmas situações.
Sou botafoguense e amanhã sairei às ruas com a camisa do meu time para provar que, mesmo na derrota, temos que honrar nossas escolhas.

GANHADORES DA PROMOÇÃO POSTE E GANHE!

Maria de Loudes Rosa foi a ganhadora com seu comentário no texto DEPENDÊNCIA EMOCIONAL junto com Micheli Laviola , no texto OS VERDADEIROS BANDIDOS!
Deu empate!
Favor as duas me enviarem seus emails para que possamos fazer a entrega dos livros!
Parabéns às duas!

sábado, 11 de fevereiro de 2017

BEIJOS

Quero teus beijos, ardentes de desejos. Desejos que não se findam. Onde está você ainda?
Busco-te pelos cantos da casa. Sua cueca e camisas no armário, escova de dentes e desodorante no vestuário, cerveja na geladeira aguardando o carnaval chegar.
O carnaval será dentro do apartamento. Botaremos seu bloco em mim por dentro.
Não, não haverá lamentos, só o tormento do calendário. As folhinhas que não se destacam. Uma folha só com os dias riscados um a um. Os minutos aferidos no novo relógio de bolso. Tudo me faz pensar em ti.
Chorar não pois nunca te perdi.
São Paulo é perto. Sim Paulo, não te quero mais por perto. Desejo meu novo Alberto.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Veja!

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1427244060622117&id=100000096093454

OS GRANDES BANDIDOS!

Bandido, ladrão, gatuno, salafrário e tantos outros codinomes não são suficientes para quem furta o povo.
A pm está em greve sim! Uma verdadeira inteligências dessas caras que se arriscam por nós.
Eles me ouviram! Nas manifestações, falei com varios deles para refletirem sobre o papel deles: ao invés de invadir a ALERJ e prender, mesmo sem mandado de prisão, os ladrões do povo; e ficarem batendo em servidor...
Eles são gente como a gente e, a FORÇA NACIONAL que mantenha a cedilha do "c" e não se enforque, ficando do lado dos ladrões.
Os de colarinho branco são piores que os traficantes. Eles moram em palacios custeados por nós, enquanto que os traficantes vendem drogas pra quem quer.
Não sejamos viciados na GLOBO que se vende passando notícias parciais.
Assistamos a todos os meios de comunicação para podermos ter nossas próprias opiniões.
Quando na faculdade de Letras na UFRJ, pesquisei vários jornais para analisar o poder argumentativo da palavra.
Reflita sobre este este texto antes de ficar preocupada(o) com sua propria pele sem pm na rua. Eles também estão sem pagamento. O proximo pode ser você.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A promoção vai até 23:59 de 11/02/2017

Poste um comentário em um dos textos deste blog e, o melhor comentário, ganhará um dos meus livros disponíveis no mercado.
Obs. Coloque email no comentário e boa sorte!

HOMENS AO VOLANTE

Homens ao volante no banco do carona. Que medo. Dirigem com a moca e metem a mão em nossos volantes! Como são abusados os homens. Metem-se em tudo, até em nossos corpos... e gostamos disso.
Meu homem fica calado quando está no xarona, mas dá palpites assim mesmo. Tem horas que ele exagera, outras não pois às vezes sou distraída como muitas mulheres.
Eles, quando ao volante, são (?) os maiorais. Deixemos eles pensarem assim.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

Na infância, dependemos de nossos pais. Na adolescência, da aprovação do grupo e dos primeiros amores.
Na idade adulta, vivemos para os filhos e para o trabalho. Mas... e quando vem a perda?
Não devemos depender nem de nós mesmos. Ser independente emocionalmente nos faz fortes.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

HOMENS

Quem são eles? Aqueles que pensam de tudo entender e a todas dar prazer. São românticos, brutos; não reparam quando pinçamos nossa sobrancelhas; mas, se os cabelos cortamos, fim da relação.
Fortes (nem todos). Ensinados pra não chorar perdem pros gays que demostram muitas vezes grande força para serem quem são.
Haja coração para amar um homem. Seres mimados, complexos; tolerantes às vezes, impetuosos em outros momentos.
Vivemos sem eles? Claro que sim. Só precisamos isso descobrir.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A VELHA DO BOSQUE

Ela vivia no bosque acompanhada pelos animais e pelas plantas. Não tinha casa. Vivia ao relento. Saudava o sol e a lua; as nuvens, o vento e a chuva.
Não, não era uma bruxa, muito menos uma anciã. A velha não tinha idade. Tampouco cultuava ruindade ou maldade. Também não era pura.
Tinha horror à usura.
Vivia por viver, sem medo de morrer. Sua velhice não tinha caduquice, nem maluquice.
Velha? Era uma mulher bem vivida. Sabia quase tudo da vida.
Sofrida não era. Vivia numa doce quimera.
Em breve, sal daria à terra.