Lembro-me bem do Gládio. Judeu, advogado, gay, barbudo e extremamente arrogante.
Gabava-se de sua vasta adega e biblioteca. Como bom advogado, vangloriava-se de ter lido todos os livros de seu acervo.
Era uma pessoa insuportável! Arrogante mesmo. Cria que sua religião era a verdadeiura, assim como quase todos os religiosos de outros credos.
Gládio só era doce com suas cachorras. A elas se submetia se é que vocês me entendem. Era a única forma aceitável de se relacionar sexualmente com uma fêmea.
Era um hetero enrustido.
Sabia que sua altivez não era páreo para a magnificência feminina.
Certo dia, seu companheiro a quem também humilhava pela sua inferioridade literária e financeira, o achou "dando de comer" para as cachorras!
- Gládio! Você está me traindo?
Passa! Passa já pro canil que é onde você vai morar daqui pra frente! E seu nome vai mudar! Já! Passa daqui!
Gládio não obedeceu e seu convivente disse!
- vou contar até três!
Pronto! No quatro, Gládio recebeu seu novo nome canino e as cachorras...
Há... eram cachorras... adoravam uma cachorrada! Aproveitaram o portão entreaberto e foram atrás de sua liberdade.
O companheiro de Gládio então se juntou a Um Dois Três de Oliveira Quatro no canil...
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