Josué jogava de tudo: gamão, xadrez, futebol, tênis, golfe e tantos outros jogos onde precisava enfrentar um adversário.
Jogava tanto que estava cansado de tantas vitórias. Queria um novo oponente: ele mesmo.
Decidiu então inventar um jogo em que ele enfrentasse a si mesmo. Pensou, pensou e pensou. Então se deparou com seus medos. Medo de amar, medo de viver, medode ser rejeitado. Enfim, descobriu que o medo era seu maior adversário.
Nesse jogo Josué encontrou seu maior desafio, pois descobrira que seu medo era maior do que si.
Mas, Josué era ariano. Ou taurino. Ou leonino.
Não me lembro ao certo do signo dele; mas era de uma teimosia atroz. Ou melhor, de uma obstinação louvável.
Seu maior desafio fora quando disse a uma grande amiga a indignação ante aos ciúmes de uma amiga da amiga. Esta última destratava Josué diminuindo-o e Josué sempre relevava pois não queria celeumas.
Ate que um dia ele deu um basta na mocinha ciumenta e, para sua surpresa, a "amiga" defendeu a atacante.
Josué gostava muito dela, mas não se conteve. Disse então: - então eu tenho que achar legal ser ofendido? Vocês se merecem. Sejam amigas e me esqueçam.
Josué não sentiu tristeza, pois não perdera uma amiga. Ganhara uma amizade muito maior: a sua por si mesmo. Não havia mais jogos. Apenas sábias palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário